sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Devaneio da Realidade



Onde estou se não consigo me situar;
Olho para os lados e não vejo meu caminhar;
Passados os tempos e findados os momentos;
De paciência, não teve prêmio meus alentos;
Mordaz o tempo, que falta faz prosseguir;
E que caminho tomar, na imensidão desse mar;
Infinitos e sem trilhas é esta maré;
Não há paz nessa verdade incapaz;
Não faço entender em linhas, pois faço curvas na reta;
Incompreensível ser, quem poderá te entender;
Ao menos fica o trajeto, de quem caminhou flutuando;
E na areia não ficaram passos, apenas sobram espaços...

A.C.

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