Jardin de l'esprit
segunda-feira, 3 de março de 2014
Amargor
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Fogos
evocam sons e emoções provocam;
As luzes brilham no céu;
e as lágrimas correm em cascatas de féu;
A alegria povoa a multidão;
E dentro da alma grita a escuridão;
Os barulhos das luzes a fazem tremer;
Tal qual o compasso do coração a bater;
As luzes que sobem e que ligeiro descem
Lamenta as belezas que de tristeza padecem...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
A Flor Azul em Novalis
como o símbolo da transformação
alquímica do mundo. Ela é mencionada
no romance Heinrich von
Ofterdingen e é, aos olhos dos
especialistas, o símbolo por excelência
do Romantismo; provavelmente
emprestada do tratado alquímico
Pandora (1582) de Hieronymus
Reussner, no qual se encontra
uma gravura representando três
flores reunidas por uma haste
comum, plantada no ovo hermético
contendo o Ouroboro. A flor vermelha
simboliza o ouro, a flor
branca, a prata e a flor azul, a sabedoria
(flos sapientum).
sábado, 27 de novembro de 2010
A Dama no Espelho
Amor Por Sofia
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
O mundo de Sofia
te vejas de um modo completamente diferente.
Talvez isso se passe precisamente num passeio pelo bosque.
Eu sou um ser estranho, pensas tu.
Sou um animal misterioso...
Quem soueu? - perguntas.
Sabes que estás num planeta do universo.
Mas o que é o universo?
Não só descobriste um extraterrestre, mas sentes
qualquer coisa completamentenormal.
Um filósofo nunca se conseguiu habituar completamente ao mundo.
Para um filósofo ou para uma filósofa o mundo é ainda
Os filósofos e as crianças pequenas possuem uma importante qualidade em comum.
és uma criança que ainda não se habituou ao mundo?
Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?
Nessecaso, o perigo está eminente.
Quero que vivas a tua vida de modo consciente.
Trecho retirado de O Mundo de Sofia
Jostein Gaarder
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Casulo de Vidro
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
A Amizade em Aristóteles
Compreende-se por Amizade "a vontade de querer para alguém o que se pensa que é bom, não em interesse proprio, mas pelo do outro. É-se Amigo daquele que nos ama e que nós amamos em retorno" (1380b-1381a 1). Suposto o dito acima, afirma se que
"necessariamente é nosso amigo aqulele que se alegra com nossos bens e se intristece com nossas penas. São, pois, nossos amigos aqueles que têm por boas ou más as mesmas coisas que nós e por amigos e inimigos as mesmas pessoas" (1391a3-10).
Isso sim é o pressuposto da verdadeira amizade!
domingo, 8 de agosto de 2010
Tempo Meu
An.conf.
Tapa do vento
Perdia-se a emoção
Enevoado o ser dizia
Que não sabia a qual se perderia
Ao ver-se em tela, grades e redomas
A liberdade vendia-se a tona
Doava-se ao ver tantos espaços
Que mal sabia do seu coração em pedaços
Do porque não se perdia
An.conf .
sábado, 31 de julho de 2010
A importância dos Sentimentos para a existência
sexta-feira, 25 de junho de 2010
A Última Valsa
Há Mar
domingo, 23 de maio de 2010
Bailando no Tempo
A.C.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Auto-Definição
Falo muito as ‘minhas verdades’;
E com grande dose de consciência;
Desculpo-me com freqüência;
E com grande dose de razão;
Trato a todos em mesma questão;
E com grande dose de desconfiança;
Não converso e nem dou confiança;
E com grande dose de altivez;
Sorrio sempre, a problema sem vez;
E nunca querendo fazer julgamento;
Não te acuso e nem faço lamento;
E com grande dose de distanciamento;
Pra amizade não dou alimento;
E com grande dose de não querer ver tristes;
Faço graças alegres e persistes;
E sendo sempre carinhosa;
Falo às vezes me fazendo dengosa;
E como forma de criticar;
Repito o que fazes sem ao menos falar;
E como não querendo ser rude;
Uso a indiferença e com amiúde;
Com grande dose de não querer me rebaixar;
Não respondo a ofensas, pra seu nível não igualar;
E com grande dose de ser impessoal;
Não peças amizade a tal;
E com grande dose de ser brincalhona;
Tiro brincadeiras sem cerimônia;
E querendo ser sempre meio filosófica;
Questiono muito e nunca dou resposta;
E com grande dose de distração;
Minhas coisas se aparam no chão;
E querendo sempre ter imaginação;
Peço ao meu eu - lírico buscar minha inspiração;
E como alta dose de não definição;
Não te digo a mais do que está em menção;
E como tudo não se acaba em letras;
Termina agora as palavras: ‘Imperfeita’...
sexta-feira, 7 de maio de 2010
A Rosa Amarela
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Conversa ao Luar
segunda-feira, 22 de março de 2010
Conto a um desconhecido
A.M.
(Uma história Real)
sexta-feira, 5 de março de 2010
AmarEle
Penso comigo AmarEleésegredo;
Tu me perguntas, se de Amarelo estou
Eu te respondo de Amarele,eu vou;
Mas tu afirmas que AmarElei
Pois te confirmo que Amar-Ele-êi;
Se não entendes nada que falei
Acredite apenas que AmarElo eu sei
Entulho
Não há mais espaços para pedras ficarem;
No fundo do vale das pedras
Não há esperança pra pedras rolarem;
No fundo do vale das pedras
Sentia-se uma mão para pedras arrancarem;
No fundo do valer das pedras
Surgiram grandes pedras para outras quebrarem...
A.C.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Especialmente pra você
Olhos de menino de rua
Eu via pelos teus olhos;
E pelos teus olhos, eu também me via;
E me sentia meio que complacente;
Mas os teus olhos, um pouco sem brilho;
Olhavam a janela dos automóveis luxuosos, e dentre deles;
Via crianças que nem você, só que um pouco mais diferente;
Com cabelos arrumadinhos, cheirosos e limpinhos;
Da mesma forma que tu os via, eu via você e via também eles;
E me sentia um pouco desconexa;
E começava a refletir o que passava em teu coração;
Talvez de certo perguntavas:
-Que fiz eu pra estar aqui?!
-Na certa sou tão insignificante, que era bem melhor se nunca me questionasse;
E eu ti via percorrendo entre o carro prata, pedindo trocados;
E também eu cá me questionava:
Pobre menino de rua o que vais ser?!
Que instruções e que sina a vida te prepara?!
Onde está a tua família criança?!
E enquanto me moía de indagações, abriu o semáforo;
E eu cá sem ser notada, a minha condução, me conduzia;
Enquanto o carro prata reluzia;
E tu voltavas à calçada a sentar.
A.C.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Discurso de si
- Não se vá tempo perdido,
Não me dilacere tanto assim,
Não posso paz revolver;
O que posso eu fazer?
Lamentar será a sina?!
Minha alma abomina
Não passa mais tempo,
Fica, moe, tritura e corroe
Reclamar é o que faço?!
- Não podes desse jeito caminhar, querida!
Que lamúria não é teu consolo;
Pobre mulher;
Pobre menina;
Sois tu tão pequenina;
Tua pequinês te faz altiva
Oh menina porque lamenta?!
- Minha alma é minha dor;
Ela quem saberá te dizer;
Não fui tão comum;
Quem me dera, fosse ser;
Sofro por ser diferente;
Diferente de muita gente;
- Ohhh pobre mulher!
Ohhh pobre menina!
Se eu tivesse poderes mágicos;
Faria você feliz
Ohh pobre mulher
Ohhh pobre menina
Talvez lamentar seja mesmo a tua sina
-Não, mas eu não quero continuar assim,
Que faço eu?!
- Não lamentes querida mulher;
Querida menina;
Seja forte como a rocha
Seja forte como água
Seja forte como vento
Erga sua cabeça, e não se entristeça mais...
Ohh pobre mulher
Ohh pobre menina....
M.A'