domingo, 23 de maio de 2010

Bailando no Tempo

Perdida no tempo, não sei pra onde andar;
Disparos para os lados, não sei meu caminhar;
Viajo nos meus sonhos e não sei como viver;
Reflito um pouquinho pra eu não me perder;
Caminho em silêncio ao longo do canal;
Minha lei é o destino e o poder é surreal;
Dançando nessa vida, é uma forma de esquecer;
Que nem tudo o que se quer, você pode viver;
E assim é que se anda, com os passos para frente;
Bailando no compasso dessa trilha diferente;
Então o que faço, quando não há nada  pra fazer;
Escrevo estas frases e continuo a reviver;
Fazendo –a em melodia como forma de canção
Guardo toda essa história dentro do meu coração;
  A.C.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Auto-Definição

E com uma grande dose de sinceridade;
Falo muito as ‘minhas verdades’;
E com grande dose de consciência;
Desculpo-me com freqüência;
E com grande dose de razão;
Trato a todos em mesma questão;
E com grande dose de desconfiança;
Não converso e nem dou confiança;
E com grande dose de altivez;
Sorrio sempre, a problema sem vez;
E nunca querendo fazer julgamento;
Não te acuso e nem faço lamento;
E com grande dose de distanciamento;
Pra amizade não dou alimento;
E com grande dose de não querer ver tristes;
Faço graças alegres e persistes;
E sendo sempre carinhosa;
Falo às vezes me fazendo dengosa;
E como forma de criticar;
Repito o que fazes sem ao menos falar;
E como não querendo ser rude;
Uso a indiferença e com amiúde;
Com grande dose de não querer me rebaixar;
Não respondo a ofensas, pra seu nível não igualar;
E com grande dose de ser impessoal;
Não peças amizade a tal;
E com grande dose de ser brincalhona;
Tiro brincadeiras sem cerimônia;
E querendo ser sempre meio filosófica;
Questiono muito e nunca dou resposta;
E com grande dose de distração;
Minhas coisas se aparam no chão;
E querendo sempre ter imaginação;
Peço ao meu eu - lírico buscar minha inspiração;
E como alta dose de não definição;
Não te digo a mais do que está em menção;
E como tudo não se acaba em letras;
Termina agora as palavras: ‘Imperfeita’...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Rosa Amarela

No céu de primavera surgiu uma flor tão bela;
Das rosas não visadas, figurava a flor quimera;
E a rosa desfigurada em pétalas se desmanchava;
E das grandes pequenas rosas;
Pendeu-se a rosa amarela;
E nos jardim das grandes rosas;
Nada tinha a flor mais bela;
Revivendo da estiagem, corou a flor amarela;
E no sol que se banhava reluziu de cor mais bela;
Destacava em sua tez a pequena rosa amarela; A.C.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Conversa ao Luar


E as nuvens surgindo em cor de  prata;
Vai se formando em cascatas;
Na noite clara de luar;

E a vela que se firma na melodia;
Vai se formar em magia;
No meu eu a consternar;

E eu pensando agora comigo;
Do meu amor escondido;
Que eu estou a esperar...