segunda-feira, 22 de março de 2010

Conto a um desconhecido


Andando pelas ruas, um desconhecido a parou;
E disse para ela o que foi que lhe encantou;
Que seu jeito faceira de mistério e sedução;
Fei-lo segui-la, feito um espião;

Então, ela assustada,logo perguntou;

-Porque me seguiste tanto tempo?!E o que queres, acrescentou;

Ele não exitou e com estas palavras respondeu;

-Pareces, feita para um livro de mistério e ficção;
Caminhas estramente com graça e perfeição;
E os seus olhos me prederam rumo em sua direção;

-Nos teus olhos tem magia, mistura perfeita de tristeza e alegria;
Que olhando para eles me invade e contagia;
Foram eles que me fizeram, te seguir até aqui;
Como se nele houvesse, um algo a se descobrir;

E falou-lhe muitas coisas , que não saberia descrever;
Pois ficaram vagamente na lembrança , a se esquecer;
Mas tudo o que lhe falava cada vez a mais prendia;
De como um desconhecido,tanto dela assim sabia;

E como parecia saber muito sobre ela;
Ele logo replicou,
que seu jeito desconfiado;
Era um tanto encantador;

Ela então desconcertada, do que estava se passando;
ficou um pouco aflita, se esquivou e foi falando;

-Compromissos me esperam, não posso ficar aqui;
Já e tarde, tá na hora, adeus tenho que ir;

E como percebeu que ela era muito distante;
Não queria dar adeus, pois tinha ainda um instante;

E como que se despedisse, ele então assim disse;

-Valeu apena ter te seguido, Foi tão bom te conhecer;
E mesmo que não acredite, eu não vou te esquecer;
Espero que acredite que você é especial;
E que pessoas que nem você, não existe como igual;

E terminando essas palavras, ele logo se voltou;
Percorrendo o mesmo trajeto, que antes assim traçou;

E cada um seguiram caminhos a se fazer;
Em percursos contrários na hora do oacaso;
ao sol a se esconder;

E tinha nesse cenário:

A frente de uma casa abandonada;
Uma árvore sobre a calçada;
Em uma rua movimentada;

E o belo desconhecido, nunca mais foi esquecido;
E continuou a ser lembrado do seu gesto temporário,
que nunca dantes fora visto.

A.M.
(Uma história Real)

Rua Floriano Peixoto/ cidade Alta, Natal/RN

sexta-feira, 5 de março de 2010

AmarEle

Quando dizem Amareloémedo
Penso comigo AmarEleésegredo;

Tu me perguntas, se de Amarelo estou
Eu te respondo de Amarele,eu vou;

Mas tu afirmas que AmarElei
Pois te confirmo que Amar-Ele-êi;

Se não entendes nada que falei
Acredite apenas que AmarElo eu sei

Entulho

No fundo do vale das pedras
Não há mais espaços para pedras ficarem;


No fundo do vale das pedras
Não há esperança pra pedras rolarem;


No fundo do vale das pedras
Sentia-se uma mão para pedras arrancarem;


No fundo do valer das pedras
Surgiram grandes pedras para outras quebrarem...
A.C.