domingo, 26 de abril de 2009

O silencio moribundo

Canta a grandeza d'alma
Reprime os seus encantos
Domina teus pensamentos,
Reflete e para e diz como quem olha
Que não é preciso falar pra poder se ouvir

Perde a calma, chora de consolo
Por que não vêem o que querem a quem quer ser visto
Pois se falasse ninguém escutaria
E se gritasse louco seria
Apenas remói –se por dentro querendo ser visto e ouvido
E na escuridão da sombra, Lamenta seu silencio
E sabe, que só um grande coração pode escutar quem não fala e
Pode ver à quem não é visto.


M'A.

A Voz de um Sol Poente


A voz que porta de um silêncio exorbitante;
Paira no ar com calma inebriante;
Grita a aura no brilho de sol e
Comporta um grito cálido;
Fala mais que qualquer palavra;
Um silencio emudecido;
Canta a alma radiante na perplexidade pulsante;
Na quimera furtiva de pensamento estonteante;
Figura no sol poente;
O brilho da alma pertinente

A. C.