domingo, 22 de novembro de 2009

Pensando em ti

Queria estar pertinho de ti 
e outra vez te ver sorrir;

Escutar o som da tua voz
belo seria o tempo pra nós;

Espera me ver, de perto me olhar;
e eu fico agora em ti a pensar
Pensando nun jeito de te encontrar
pra fazê-lo sentir, meu amor a sonhar

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Celestial Amiga (de condução)

E lá do céu parecia-me escutar;
E lá do céu parecia-me entender;
Queria, a mim falar...
Entre a visão da janela do automóvel
e as brechas das edificações;
Soa-me tão brilhante, que nenhum outro ente,
Saberia dar salutar consolo;
Queria, pois, me acompanhar entre as voltas das ruas
e a cada brecha de prédios;
Parecia a mais brilhante...
Estou aqui! Entendia eu;
Então a amiga estrela reluziu, sob as nuvens, que a escondeu...

M. A'

domingo, 8 de novembro de 2009

A luz de ti


Banho-me ao luar
Para inebriar-me em teu toque
A beleza do véu de luz cai em mim
Pensando em ti
Naufrago-me em teus sonhos, tão meus que se tornam teus
Teu olhar eu vejo na grandeza da lua
Que ao vê-la peço que te veja
Assim ela vigia teus passos, para contar-me
Espero a nova lua que se perdeu na aurora,
Que ela me leve a braços teus
Meu amor em apogeus

M.A'
An Conf.

Distúrbio sentimental


É que às vezes a minha ignorância magoa
A mim e a todos vós
Expresso-a para transbordá-la
Expresso- para cessá-la
Aonde fica o meu amor?!
Ele se desfaz com a aspereza e repugna a todos, vós amados
- Desculpa é o que fica na alma e não sai em palavras
Não tenho a habilidade da expressão da linguagem
Tenho apenas um coração mesquinho e selvagem
Que não suporta as intempéries do viver
São lições neste pobre enriquecer

An Conf

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pequena Estrela (poema noturno)

Estrela que aquece o teu canto, ao meu olhar;
Estrela que ilumina neste céu a inebriar;
Estrela que ressoa na imensidão desse luar;
Estrela que só pareces,
mas com teu brilho te fortaleces
Mas quem és tu pequena estrela
Que nessa imensidão de brilho te empobrece?
Entre tantas de fato, cadês tu?!
Onde estás?!
Se te desvio, não te olho mais
Pois, és tão simples entre as demais...


M.A'

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Passagem

Parto... A dor que retira das entranhas os sentimentos;
Ida... Da saudade que fica, da dor de quem vai;
Falta Sentido, do vazio angustiante,
que não preenche as palavras do instante;
Fraco momento, que dura
moendo a alma que se tritura;
Deixa lembrança e leva saudade,
Dor que entra no peito e invade;
São apenas letras e 'traduções',
faltou versos e conclusões;
Sobrando apenas sentimentos e emoções...


M.A'

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Reviver nas linhas postas

Vejo que o passado não passou
E presa nesse momento agora estou
Quero retorna-lo, na busca de reviver
Trazer ao momento o queria refazer

Na mudança dessa passagem, não percebo outro caminho
Tentando andar em reta, mas fazendo em desalinho
Caminhando pra frente e olhando pra trás
Não se chega a lugar nenhum o que pouco lhe apraz

Revivendo é não viver, quando se tentar recuar
Atoa fica a ver, esperando a regressar
Nada se tem a fazer, quando se quer perceber
O que fala nesse poema a pouco se entender

M.A'

domingo, 2 de agosto de 2009

"Sem nome"

Quero ter-te em vão momento
E nesse vão momento quero te afagar
Deixar-te forte e ser mais que meu
Em cada instante sempre te encontrar

Busco agora palavras que te definam
Mas triste fico por não poder-te dizer
Corpo abrigo o que espera ao me envolver?

Robusto tu sois e tímido não pareces
Mas calado fica e no silencio te entorpeces
Anseia em falar-me algo , mais frágil te tornas
Ao ver-te ao teu lado, um ser sensível tu notas

M.A'

A Espera da Tua Voz

Se você soubesse o que eu queria te falar
Talvez tu me diria o que esperava ao me escutar
Mas tu também não disse o que eu queria te dizer
Pois se tu tivesses dito, eu teria dito a você

Na expectativa ambos ficaram,
Querendo uma palavra que esperaram
Sabendo da distancia que muito existia
Não tinha ponte que ligasse as palavras que ainda não diria

De palavras não precisa, quando os olhos querem falar
Mas pede o coração aos ouvidos escutar
Abraços se resvalem na ânsia de sentir
e falar dos sentimentos que ambos precisam ouvir

O medo tomou conta e as palavras se calaram
Para um dia reevelar: que sempre se amaram

M.A'

sábado, 25 de julho de 2009

Lembrança sem Saudade (poema matinal)

Triste é a lembrança de não poder voltar
De tentar mudar tudo, o que devia mudar

Lembrança que fica;
momento que vai
Não existe a saudade,
pois não se tem de quê

Vai-se embora a lembrança
junto com o amanhecer

A.C.

Abraço Formal

Nos teus braços e suspiros
Teu calor eu senti
No carinho que me destes
O meu amor tu me pedes

Mas ao me ver tão distante
Não consegues falar
Doe o peito, sente a alma
Na esperança em me tocar

No receio, e no medo que temes em dizer,
Que tu Belo homem tem anseio em me ver

Mas paira no ar, a sensação de paixão
Que instiga e anima a qualquer coração
E a vida nos leva a partida casual
E no abraço formal vou embora e dou tchau.

A.C.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ganho Perdido


O que se perde, não se volta,
Ganha-se com o que se perde
Pensar na perca, é tê-la ganho
Ganho perdido é abrasante
Queima a alma e o semblante

O rosto se transfigura
A alma trêmula se perdura
Na vontade latente de regressar

Como voltar se já passou?

Passado perdido é aterrador
Assusta vida e o presente
Na dor oculta do ‘povir’ futuro
Tremeu o ânimo de saudosismo
E lamentou o ganho da perca, entristecido

M.A'

sábado, 9 de maio de 2009

Des-Entendendo

Deduz-se o que não foi falado
Que se falasse não seria entendido
O mal entendido também é deduzido
Pelo silencio que se foi produzido

Não se entende o que não se conhece
Pois é difícil entender até o conhecido
Pois se fácil fosse entender o que se desconhece
O que é entendido seria desentendido

Tais palavras me deixaram confusa
E o que eu não disse, ficou sendo dito
Mesmo sem dizer, entenderam o que não disse
E se eu tivesse dito não teriam entendido

An.Conf.

domingo, 26 de abril de 2009

O silencio moribundo

Canta a grandeza d'alma
Reprime os seus encantos
Domina teus pensamentos,
Reflete e para e diz como quem olha
Que não é preciso falar pra poder se ouvir

Perde a calma, chora de consolo
Por que não vêem o que querem a quem quer ser visto
Pois se falasse ninguém escutaria
E se gritasse louco seria
Apenas remói –se por dentro querendo ser visto e ouvido
E na escuridão da sombra, Lamenta seu silencio
E sabe, que só um grande coração pode escutar quem não fala e
Pode ver à quem não é visto.


M'A.

A Voz de um Sol Poente


A voz que porta de um silêncio exorbitante;
Paira no ar com calma inebriante;
Grita a aura no brilho de sol e
Comporta um grito cálido;
Fala mais que qualquer palavra;
Um silencio emudecido;
Canta a alma radiante na perplexidade pulsante;
Na quimera furtiva de pensamento estonteante;
Figura no sol poente;
O brilho da alma pertinente

A. C.